domingo, 7 de agosto de 2011

Amando as crianças como a si mesmo

(Missionário Roberto Godinho)

Os pequenos e pequenas também são nossos próximos: amando as crianças como a si mesmo



História de Vida
Uma noite, muito tarde, D.L. Moody, o famoso evangelista americano do século dezenove, chegou em casa depois de pregar numa reunião. Emma, sua esposa, já estava dormindo. Quando seu cansado esposo deitou na cama, ela virou e murmurou:
- Como foi esta noite?
- Muito boa – respondeu ele. Duas pessoas e meia.
Sua esposa permaneceu em silêncio por um momento, depois sorriu e perguntou:
- Querido, quantos anos tinha a criança?
- Não, não, não – respondeu Moody. Foram duas crianças e um adulto! As crianças têm toda sua vida adiante. A metade da vida do adulto já foi.

Extraído do livro: Não se esqueçam das Crianças (2007), Dr. Wess Stafford, Compassion Internacional

Tempo de conversar
1. Que imagem veio à sua mente ao ler “duas pessoas e meia”?
2. Você pensou da mesma maneira que a sra. Moody: dois adultos em pé na frente de um auditório com uma criança ao lado?
3. Por que nessa história associamos naturalmente a palavra “pessoa” com adultos e a palavra “meia” com crianças?
4. Que outros termos que incluem crianças e adultos são usados pensando-se exclusivamente nos adultos?
5. Quais são algumas situações onde meninos e meninas são excluídos?

O que a Bíblia diz
Leia: Lucas 10.25-37
Para discutir:
a. Pense por um momento. E se a personagem desse relato fosse uma pessoa menor de idade? Quais são as situações que deixam as crianças à margem do caminho da vida hoje?
b. Você acredita que o comportamento do sacerdote e do levita seria diferente se tivesse sido uma pessoa menor de idade e não uma pessoa adulta que estivesse ferida no caminho? Se tivesse sido uma criança, que outras razões esses dois personagens teriam para socorrê-la (ou não)?
c. Além do que o bom samaritano fez para ajudar este homem, que outra coisa ele teria que ter feito se a pessoa caída fosse uma criança?
d. Como é definido o termo “próximo” nas palavras de Jesus? Será que Jesus estaria de acordo que incluíssemos as crianças em nossa agenda de serviço?
e. De que maneira esse texto bíblico nos desafia a que nós, como adultos, possamos ver as crianças como os próximos a quem devemos servir?

Aplicação para a vida
1. Quando você pensa em ser o próximo de alguém, você pensa em uma pessoa adulta ou em uma criança?
2. De que outras maneiras concretas podemos ser os próximos das crianças, em nível pessoal ou em nossas comunidades?
3. Que mudanças seriam necessárias para incluir a misericórdia em nosso relacionamento com as crianças e assim transformá-las em nossos próximos?

Para pensar:
Ser o próximo de meninos e meninas implica, em primeiro lugar, nossa responsabilidade de amá-los. Os que em primeiro lugar têm a responsabilidade de ser o próximo de uma criança são os pais dela. Mas quando os pais se descuidam dessa tarefa, cada um de nós tem a obrigação de agir como pai e mãe para as crianças que cresceram sem eles. Portanto, ser o próximo das crianças significa incluir a paternidade/maternidade em nosso relacionamento com elas. Ser o próximo das crianças implica ser bondosos com elas. Tratá-las como nós gostaríamos de ser tratados. Ser o próximo nos compromete com todos os que têm necessidades, mas de maneira especial com as crianças, que são mais vulneráveis e que necessitam nossa solidariedade.

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